Prevenir é sempre a melhor estratégia
O dia 24 de junho, é lembrado como o Dia Mundial de Prevenção de Quedas.
A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotada pelo Ministério da Saúde (MS) com objetivo de alertar sobre os riscos de quedas, especialmente para pessoas idosas.
Queda é definida como um evento em que a pessoa, inadvertidamente, cai no chão ou em outro nível abaixo daquele em que se encontrava antes da ocorrência deste evento. Ou seja, um episódio de queda não é necessariamente apenas quando uma pessoa chega a cair no chão. Tentar se levantar e cair sentado, já é considerado um episódio de queda, por exemplo.
Quedas podem acontecer em qualquer idade, mas os idosos podem ser especialmente mais prejudicados até com pequenos acidentes.
Quedas de pessoas idosas são frequentes, mas não podem ser consideradas normais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, as quedas não são uma consequência inevitável do envelhecimento, mas podem sinalizar o início de uma série de alterações. O envelhecimento pode trazer alterações fisiológicas, como a diminuição de massa e força muscular, massa óssea, assim como mudanças na visão e piora da coordenação, favorecendo, assim, as quedas.
As questões extrínsecas também precisam ser levadas em conta na hora de se avaliar as causas das quedas em pessoas idosas. Esses fatores incluem eventos externos, como o solo irregular, a falta de adaptação no ambiente (ausência de instalação de barras de apoio, retirada de tapetes e nivelamento do piso, por exemplo), calçadas irregulares.
Além do risco de lesão – que pode afetar a autonomia da pessoa idosa – a queda pode chegar à hospitalização e até a morte. As transformações fisiológicas decorrentes do envelhecimento também interferem na recuperação, dependendo da gravidade da fratura e lesão.
Como prevenção é importante pensar em adaptações do ambiente domiciliar como a instalação de barras de apoio nas paredes do banheiro, a retirada de tapetes na cozinha e escadas, a iluminação do quarto e do caminho até o banheiro durante a noite, entre outros. Além disso, é muito importante o acompanhamento médico frequente e a prática de atividades físicas, especialmente com exercícios resistidos supervisionados por profissionais.
Atividades que envolvam o treino de equilíbrio devem ser realizadas durante as sessões de fisioterapia. Uso de diferentes superfícies, atividades de dupla tarefa incluindo a marcha, são exemplos de exercícios que podem ser realizados nas terapias.
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