O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade no mundo, podendo gerar déficits motores, sensoriais e cognitivos que comprometem a independência do paciente. A fisioterapia neurológica desempenha um papel fundamental na recuperação, auxiliando na restauração de funções motoras e na readaptação para as atividades do dia a dia. Para isso, é essencial respeitar o prognóstico individual, estabelecer metas realistas e trabalhar em conjunto com o paciente para recuperar ao máximo sua funcionalidade.
Fases da Reabilitação Fisioterapêutica no AVC
A reabilitação do paciente com AVC ocorre em diferentes fases, desde o atendimento hospitalar até a fisioterapia em clínicas especializadas.
1. Fase hospitalar: prevenção de complicações e estimulação precoce
Nos primeiros dias após o AVC, ainda durante a hospitalização, o foco da fisioterapia está na estabilização clínica do paciente, prevenção de complicações secundárias (como tromboses e úlceras por pressão, também conhecidas como escaras) e início da mobilização precoce. Exercícios passivos, mudanças posturais e estímulos sensoriais são fundamentais para evitar o descondicionamento muscular e facilitar a recuperação neurológica.
2. Início da fase de reabilitação após a alta hospitalar
Após a alta hospitalar, o paciente pode ser encaminhado para centros de reabilitação ou clínicas especializadas. Nesta fase, a fisioterapia é intensificada para recuperar movimentos e adaptar funções motoras comprometidas. Alongamentos, treino de equilíbrio e fortalecimento muscular são algumas das técnicas utilizadas para restaurar a mobilidade e aprimorar o controle postural.
3. Fase ambulatorial e domiciliar: retorno às atividades do dia a dia
Conforme o paciente evolui, os atendimentos podem ser realizados em clínicas ou até mesmo no domicílio, com foco na independência funcional. O trabalho é direcionado para atividades cotidianas, como caminhar, vestir-se, alimentar-se e realizar tarefas domésticas. Exercícios específicos para melhorar a coordenação, força e equilíbrio são essenciais para proporcionar mais autonomia e qualidade de vida.
Cada paciente apresenta uma evolução diferente, dependendo da extensão da lesão cerebral, da idade e da presença de comorbidades. Por isso, os objetivos da fisioterapia devem ser traçados de forma individualizada, respeitando o potencial de recuperação e as necessidades do paciente. O envolvimento do paciente no processo de reabilitação é essencial, pois a motivação e o engajamento influenciam diretamente os resultados.
A fisioterapia neurológica é essencial para promover a reabilitação de pacientes com AVC, ajudando-os a recuperar funções motoras e readaptar-se às atividades diárias. Desde a fase hospitalar até o acompanhamento em clínicas ou domicílios, o trabalho do fisioterapeuta deve ser pautado no respeito ao prognóstico do paciente e na definição de metas realistas, sempre priorizando sua autonomia e qualidade de vida.
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