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O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres sendo que em 2018 foram diagnosticados 2 milhões de casos no mundo. É o segundo tipo mais frequente entre as brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres do sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 novos casos em 2019, com risco estimado em 56 casos a cada 100 mil mulheres.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença, tais como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Cerca de 30% dos casos poderiam ser evitados se fossem adotados hábitos como a prática de atividade física e alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado. A amamentação também é considerada um fator protetor. Mesmo após o diagnóstico, os exercícios físicos trazem vários benefícios. Estudos mostraram que mulheres com câncer de mama que aumentaram os níveis de atividade física, apresentaram maior sobrevida quando comparadas às que mantiveram mesmo nível de atividade ou permaneceram sedentárias.

Além disso, em torno de 50% das mulheres apresentam depressão, ansiedade ou angústia após o diagnóstico. Entre aqueles indivíduos que tiveram algum tipo de câncer (incluindo o câncer de mama), os exercícios físicos estão associados não apenas ao aumento da sobrevida, mas também à melhora na qualidade de vida, autoestima, bem-estar emocional, qualidade do sono, força muscular e condicionamento cardiorrespiratório, além de reduções na sensação de fadiga, depressão e dor.