Há quase um ano estamos enfrentando a pandemia da COVID-19, doença causada pelo vírus Sars-Cov-2 e que ainda continua sendo estudada por cientistas do mundo inteiro.
Por enquanto ainda não temos nenhum tratamento curativo que seja comprovado cientificamente. Sintomas como sensação de falta de ar, cansaço aos pequenos esforços (como pentear os cabelos, trocar de roupa ou tomar banho), não conseguir sentir nem o cheiro e nem o gosto das coisas e dor de cabeça muito forte; além disso, a melhor forma de diminuir a transmissão é necessário manter o distanciamento social, sair apenas para compromissos inadiáveis (ir à médicos, fazer supermercado e exames, por exemplo) e uso de máscaras: todas essas informações muito bem divulgadas pela mídia.
Mas é importante ressaltarmos uma nova forma de prevenir casos graves: a vacina! Por enquanto ainda estamos engatinhando na campanha de vacinação, porém já é o primeiro passo. Assim sendo, continuamos colaborando para diminuir a velocidade de transmissão e para proteger quem amamos ao fazer as medidas citadas acima.
Algo importante para ressaltar seriam as complicações que podem aparecer em pacientes que foram internados ou tiveram casos mais graves como cansaço, dificuldade de fazer atividades diárias como se alimentar, tomar banho ou trocar de roupa (essas duas são as mais conhecidas), mudança na maneira de andar; além disso, complicações “invisíveis” tais como ansiedade, crise de pânico e distúrbios de coagulação podem acontecer.
Assim, é extremamente importante manter os exercícios de fisioterapia respiratória e motora (como respirar, fazer caminhadas e fortalecer os músculos, já que muitas pessoas ficam muito tempo sem poder sair da cama por causa do cansaço), fazer acompanhamento com o médico de família ou o clínico geral para fazer exames de controle da coagulação e seguir as instruções dadas pela equipe de onde ficou internado (doses de remédio, horário de cada um, como tomar banho).
Sobre o problema da coagulação: dor nas pernas e/ou nas panturrilhas acompanhado ou não de sensação de pernas inchadas (mesmo após colocá-los para cima) são sinais importantes para procurar um serviço de atendimento de urgência/emergência ou tentar contato com o médico que acompanha a pessoa. Já em relação à ansiedade é mais causada pelo medo de acontecer algum episódio já citado acima e ter que ser internado novamente.
E o olfato e paladar? Esses dois andam de mãos dadas e são os mais característicos da Covid-19. Geralmente demoram cerca de um mês, contando a partir do início da perda de um ou de ambos, para retornarem quase que em sua totalidade, mas já em torno de 1 semana começa a retornar. Caso comece a chegar um mês e não houver melhora, é sugerido o treinamento de olfato (composto de quatro essências, dependendo do protocolo as substâncias variam, mas a maioria é de fácil acesso como café, pasta de dente, vinagre e baunilha).
Último recado: essa pandemia nos mostrou que devemos cuidar da nossa saúde física e mental, não só a nossa própria como também pensar nas outras pessoas. Reforço aqui a necessidade de usarmos máscara, lavar sempre as mãos (se não tiver acesso à pia, usar o álcool em gel), manter sempre limpo superfícies de uso coletivo, distanciamento social e evitar aglomerações.
Carolina Oshiro Yeh
CRM 193292