Como acabar com as dores nas costas e se livrar da lombalgia

A lombalgia é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, sendo a segunda causa mais comum de consultas médicas gerais, só perdendo para o resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dor na coluna em alguma etapa de suas vidas, mas na maioria dos casos há resolução espontânea. É um problema de saúde pública que afeta a população, independentemente da sua classe social e econômica.

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas tornam-se incapacitadas por esse estado patológico, que é considerado a primeira causa de auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez.

A dor lombar crônica pode ser gerada por doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos intervertebrais e outras.

O objetivo inicial do tratamento é o alívio da dor. Podem ser usadas várias medicações incluindo analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, corticóides e opióides, sempre após avaliação do risco-benefício de cada uma delas. O repouso, embora recomendado na fase aguda, deve limitar-se a um curto período uma vez que seu prolongamento retarda a recuperação e favorece a cronificação do processo sobretudo por facilitar a perda de força muscular. Na lombalgia crônica nenhuma terapia isolada é eficiente. Os mesmos medicamentos da fase aguda podem ser usados e em alguns casos há benefícios importantes com o uso de algumas classes de antidepressivos em baixas doses para controle da dor.

O tratamento da lombalgia será mais eficiente se for voltado ao paciente e não à sua lesão ou ao seu exame. Apenas 1 a 2 % dos pacientes necessitam de cirurgia. O tratamento individualizado inclui a abordagem com múltiplas modalidades, combinando medicamentos de diferentes mecanismos e tratamento não farmacológico. A reabilitação com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular além da reeducação postural são fundamentais para reduzir os sintomas e prevenir o retorno das dores. Outras intervenções incluem eletroterapia, acupuntura, terapia cognitivo-comportamental e infiltração.

As orientações incluem evitar posturas ou atividades que exacerbem o quadro álgico até a resolução dos sintomas. Exercícios aeróbicos de baixo impacto como caminhar, andar de bicicleta ou nadar podem ser iniciados nas primeiras semanas após o início do tratamento, propiciando melhora psicológica e de condicionamento físico. O uso de almofada ou travesseiro entre os joelhos ao dormir em decúbito lateral pode aliviar sintomas. Os coletes e cintas só devem ser usados na crise aguda ou quando há instabilidade da coluna. O uso contínuo pode levar à hipotrofia muscular gerando um círculo vicioso de dor.

A necessidade da mudança de hábitos de vida, seja em relação à atividade física, vícios posturais ou atitude passiva em relação à dor deve sempre ser orientada. Destacar que ter uma atitude positiva é importante para lidar com o problema e que eliminar o sedentarismo e a prática de exercícios físicos bem supervisionados são pilares do tratamento da lombalgia.

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